A Operação Balão Mágico, que integrou unidades das polícias Civil e Militar da Bahia e de Sergipe, além da Força-Tarefa e Superintendência de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública, deflagrada na madrugada desta sexta-feira (18), desmontou uma organização criminosa que praticava tráfico de drogas, roubos a bancos e lavagem de dinheiro na Bahia, mais precisamente na Região Metropolitana de Salvador (RMS), e em Sergipe. Cerca de 100 policiais participaram da ação que resultou em 10 prisões. Nove com mandado de prisão e um capturado em flagrante. Três adolescentes foram apreendidos.
Foram presos na RMS Mariana Oliveira Costa, André Luís Bacelar de França, Geraldo Silva dos Santos, Wagner Bacelar Costa, Danirla Santos Canuto, Caio Vinícius Nascimento Santos, Maria Auxiliadora Bacelar Costa e Sérgio de Jesus Lima foi preso em flagrante por porte ilegal de arma e tráfico de droga. Em Aracaju, os policiais capturaram Luís Henrique Oliveira de Freitas e Juliana Santos Teles da Silva. Todo esse grupo, exceto Sérgio, possuía mandado de prisão.
Laelson Santana, mais conhecido como ‘Galego’, responsável pelas decisões estratégicas da organização criminosa, chefiava toda a quadrilha. Ele também tinha mandado de prisão expedido pela Justiça, atirou contra as equipes durante a perseguição e acabou sendo atingido. Foi socorrido para o Hospital Menandro de Farias, mas não resistiu aos ferimentos.
No total, foram apreendidos com a quadrilha 13 armas, entre elas um fuzil M15, de fabricação norte-americana, calibre 556, nove pistolas dos calibres 9 milímetros, ponto 40, 45 e 380 e três revólveres calibres 38. A polícia encontrou ainda 85 mil reais em espécie, 21 kg de maconha e alguns veículos utilizados pela quadrilha.
Participaram da operação policiais dos departamentos de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Polícia do Interior (Depin), de Inteligência Policial (DIP), Coordenadoria de Operações Policiais, dos batalhões de Choque e de Operações Policiais Especiais (Bope).
“Essa foi uma resposta do Estado para o crime organizado e, feita de maneira integrada entre as forças de segurança”, frisou o comandante do Policiamento Especializado da PM, coronel Humberto Sturaro. O diretor do Draco, delegado Marcelo Sansão, por sua vez, ressaltou também as parcerias com a polícia sergipana e o Judiciário. As informações são da Polícia Civil.