Surge uma novidade no cenário das apostas pela ‘minirreforma’ que o governador Rui Costa prometeu fazer em seu secretariado. Para a primeira etapa das ‘pequenas modificações’, cujo anúncio é esperado para até o final da próxima semana, ganha força nos bastidores a possibilidade de o senador licenciado Walter Pinheiro (sem partido/ex-PT) reassumir o mandato, e consequentemente deixar a Secretaria de Educação da Bahia.
Para seu lugar deve ir o atual secretário das Relações Institucionais do Estado (Serin), Josias Gomes (PT), deputado federal licenciado do mandato. Com a articulação, ganha ainda mais força a possibilidade de Jaques Wagner assumir a pasta que cuida da relação de Rui com deputados, prefeitos e vereadores aliados de todo o estado. Atualmente no comando da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Wagner já faz a articulação do governador nos bastidores.
Na avaliação de um petista que pediu anonimato ao jornal Tribuna da Bahia, Jaques Wagner fazendo a articulação política do governo “oficialmente”, à frente da Serin, “fortalecerá a comunicação de Rui com os aliados no momento em que já ganha contornos de guerra a disputa pelo Palácio de Ondina em 2018, mesmo a mais de um ano do pleito, com a polarização entre Rui Costa e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM).
“Tenho dito e repito: o prefeito (ACM Neto) já botou a campanha dele na rua, e ele já parte com tudo. A campanha deles está agressiva. Não podemos ficar de braços cruzados. E nesse contexto, não há na Bahia ninguém melhor do que Wagner para percorrer a Bahia conversando e encorajando as lideranças, porque o embate vai ser duro”, afirmou o petista em anonimato ao jornal.
Além das três possíveis mudanças citadas, há expectativa ainda de que o atual secretário de Meio Ambiente, Geraldo Reis, assuma a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos. Atual titular da pasta, o petista Carlos Martins se afastará para disputar uma vaga de deputado estadual em 2018.
Depois da primeira etapa da minirreforma, Rui Costa fará outra em 2018, por causa do período de desincompatibilização dos secretários que se candidatarão a cargos eletivos no pleito do próximo ano, como é o caso dos já mencionados Jaques Wagner, Josias Gomes e o senador Walter Pinheiro.
Ele, que diga-se de passagem, é uma verdadeira incógnita desde que se desfiliou do PT, há mais de um ano. Pinheiro faz mistério. Diz que nem sabe ainda se será candidato, tampouco por qual partido. Mas nos bastidores, ele é considerado ‘candidatíssimo’, o que embola ainda mais a disputa entre os aliados por vagas na chapa de Rui. As informações foram extraídas do site Brasil 247.