No dia em que a caravana ‘Lula pelo Brasil’ terminou, na última terça-feira (5), no Maranhão, o ex-presidente petista é denunciado juntamente com a também ex-presidente Dilma pela procuradoria-geral da República. Para o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), não se trata de uma “mera coincidência” e sim de mais uma tentativa de frear o crescimento de Lula. Nesta quarta-feira (6), antes de embarcar para o extremo sul da Bahia onde participará das comemorações dos 30 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Valmir se dirigiu à militância do PT e reafirmou os ataques da direita contra o projeto petista.
“Quero me dirigir aos companheiros de nosso partido e mostrar o que a direita deste país quer contra nós. Simplesmente porque foi um sucesso a caravana de Lula, a recepção do povo, a energia de esperança, o Ministério Público estabeleceu uma denúncia contra o presidente Lula, via procuradoria-geral da República”, salienta. Assunção frisa que a ação é uma forma de demonstrar o preconceito contra os nordestinos. “Mostra preconceito e mostrar que querem de todas as formas condenar Lula. Porque numa crise política que estamos vivendo, onde a política e políticos estão desmoralizados, Lula levou multidões para as ruas, praças e BRs do Nordeste. Essa população nordestina tem esperança e a mídia nacional não divulgou nada sobre a caravana, porque a elite brasileira ignora o Nordeste”.
Valmir foi um dos políticos que participou da passagem da caravana de Lula na Bahia e em Sergipe. As atividades começaram no dia 17 de agosto em Salvador, e cumpriu agendas em Cruz das Almas, São Francisco do Conde, Feira de Santana e almoçou com sem terras em Jandaíra. “A caravana superou a expectativa de Lula e da população. Milhares de pessoas apaixonadas, que defendem o projeto, foram às ruas abraçar Lula. Ninguém pode tirar isso, é fruto de um trabalho e de história. A caravana de 92 foi boa, eu estava lá, mas essa de 2017 foi fantástica. A equipe está de parabéns, é um momento onde a política está desmoralizada, Lula vai para as ruas abraçar e conversar com o povo. Me indigna é observar que querem ofuscar isso sempre”, salienta Valmir.