O deputado estadual Soldado Prisco (PPS) foi reintegrado ao quadro da Polícia Militar (PM) após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Prisco teve uma briga judicial com o governo da Bahia que durou quase 16 anos. A sentença foi dada pelo ministro Alexandre de Moraes no último dia 27 de setembro. Prisco foi demitido em 2002 da PM, por liderar um movimento grevista de policiais militares na Bahia. Desde então, busca a reintegração ao quadro da corporação. Prisco também liderou as últimas greves dos policiais militares da Bahia, ocorridas em 2012 e 2014.
O governo do estado informou que ainda não foi notificado da decisão do STF. Apesar de também ter tido a anistia contra crimes políticos, Prisco ainda responde a uma ação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) por ter utilizado familiares, entre elas crianças, como “escudos humanos” quando os grevistas ocuparam a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o que vai de encontro ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O deputado estava impedido de sair de Salvador, de integrar ou participar de qualquer associação, de ingressar em quartéis e estabelecimentos militares, além de desempenhar integralmente as funções de deputado estadual, cargo para qual foi eleito em 2014. O STF explicou que as medidas cautelares de restrição fixadas pela Justiça Federal eram desnecessárias, em razão da diplomação do deputado, e que a atitude implicaria no desempenho do mandato dele. Jornal da Chapada com informações do G1-BA.