Celebrado no dia 20 de outubro, o Dia Mundial da Osteoporose tem como objetivo alertar a população para a prevenção do problema que, segundo o Ministério da Saúde, atinge cerca de 10 milhões de brasileiros, entre homens e mulheres. Silenciosa e assintomática, a osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição da densidade óssea e deterioração na microarquitetura do tecido ósseo, que resulta em maior fragilidade dos ossos e um aumento concomitante no risco de fratura.
Entre os principais fatores de risco para a osteoporose estão o sedentarismo, o histórico familiar, alimentação deficiente de vitamina D e cálcio, baixa exposição à luz solar, deficiência de produção de hormônio, imobilização e repouso prolongado. Outro fator importante a ser destaco é que devido sua estrutura metabólica e física e da maior perda de estrógeno após a menopausa as mulheres estão mais propícias a este acometido. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no mundo entre 13% e 18% das mulheres sofrem com o problema.
O Ministério da Saúde recomenda que o problema seja combatido desde a infância e, segundo o órgão a atividade física tem um importante papel neste processo de prevenção e retardo de perda óssea. Isso ocorre porque através da prática regular de exercícios físicos o indivíduo pode ter melhorada a força e resistência muscular, melhorando assim a massa óssea, o equilíbrio e a coordenação, levando a uma maior independência motora e diminuição do risco de queda, este um dos fatores de maior incidência de fraturas, explica o educador físico Mateus Riccio, coordenador técnico da rede Hammer Fitness Club, unidade Pará.
Segundo ele, entre as atividades de maior importância na prevenção e tratamento da doença está a musculação, trabalho esse que gera um movimento de tração nas articulações, promovendo o aumento da massa muscular e óssea. Exercícios na água, como natação e hidroginástica, esteira, bike e dança, também, são recomendados. Entretanto, é muito importante que antes de iniciar qualquer tipo de treino o indivíduo consulte seu médico para que ele oriente se a prática nestas condições é viável ou não. Importante ainda que o seu treino seja prescrito e acompanhado por um profissional de educação física, destaca Riccio.