Nesta quarta-feira (24), mais de 16 mil trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra, sindicalistas e movimentos sociais do campo e da cidade, que compõem a Frente Brasil Popular, deram continuidade a jornada nacional de lutas contra o golpe e em defesa da democracia. As mobilizações fazem parte das diversas lutas que acontecem em todo Brasil em defesa da democracia e pelo direito do ex-presidente Lula ser candidato, com o mote ‘Eleição sem Lula é Fraude’, em virtude do Julgamento do ex-presidente, que esta ocorrendo nesta manhã de quarta-feira (24) em Porto Alegre (RS).
De acordo a Lucineia Durães, da direção nacional do MST, as mobilizações estão intensificando e de agora em diante não tem prazo para terminar. Explica que a classe dominante tem que entender que não é o tribunal que decidirá o futuro de Lula, quem já decidiu o futuro de Lula são os trabalhadores e trabalhadoras. “O futuro de Lula é ocupar a presidência do Brasil e recolocar o país na rota do desenvolvimento social, político e econômico”, afirmou.
As manifestações da última terça se estenderam pela tarde e adentraram pela noite com as vigílias nos fóruns das principais cidades. Nesta quarta estão acontecendo nas seguintes localidades: trancamento da Estrada do Coco, que dá acesso a Lauro de Freitas e ao aeroporto em Salvador; marcha e concentração do fórum Rui Barbosa em Itabuna; marcha e concentração do fórum em Vitória da Conquista; ato no comitê Pro-Lula e em Defesa da Democracia em Juazeiro; ato no comitê Pro-Lula e em Defesa da Democracia em Bonfim; vigília e concentração em frente ao Fórum em Teixeira de Freitas; concentração e panfletagem em frente ao prédio da Justiça Federal em Eunápolis; trancamento da BA 284 na chegada de Jucuruçu; concentração e trancamento da BR 116 em Serrinha; concentração e ato na Câmara de Vereadores de Valença.
Com as mobilizações os trabalhadores e trabalhadoras afirmam que o atentando a democracia e aos direitos conquistado historicamente pelo povo tornam se grandes provocações que consequentemente resultará em grandes perdas para o capital. “Ja não aceitamos mais tantas provocações, estamos dizendo basta!”. As informações são do coletivo de estadual de Comunicação do MST.