O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) disse, nesta segunda-feira (12), que a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em processo viciado “é a continuação do golpe contra o povo brasileiro”. Para o parlamentar petista, a ideia dos grupos conservadores do país é fazer com o que Lula não seja candidato, “pois sabem que se ele for, vence o pleito”. Assunção ainda destaca que Lula lidera as pesquisas eleitorais e que não há provas contra ele. “Não existem provas contra o ex-presidente. O que existe é uma indignação generalizada da população pobre deste país com toda essa perseguição. Todos sabem que estão massacrando Lula na mídia, para que ele caia nas pesquisas ou para justificar a condenação. Mas o tiro sai pela culatra a todo o momento, pois Lula só cresce nas pesquisas de intenção de votos para a presidência em 2018”, frisa.
Para Valmir, o processo contra o ex-presidente é “viciado” e o petista não teve ampla defesa. “A indignação é saber que alguém está sendo julgado e condenado apenas por ter mudado a vida do povo pobre deste país. Enquanto esse governo de golpistas quer acabar com os direitos e manter o povo na pobreza, Lula tirou milhões de famílias da linha da miséria. E esse foi o crime que ele cometeu para a elite. Enquanto isso, não conseguimos democratizar os meios de comunicações nem taxar os ricos deste país. Vamos levar esse debate para onde formos na Bahia e no Brasil, e estimular as pessoas a discutirem o assunto. O povo, mais uma vez, está sendo enganado”, salienta.
Ainda conforme o deputado baiano, os movimentos sociais, sindicais e as frentes envolvendo mulheres, negros, indígenas, sem-teto, intelectuais lutam para que a campanha difamatória contra Lula não cause mais traumas para a nação. “Estamos em um processo de declínio, onde a Constituição não é cumprida. Só se cumpre pena depois do transitado em julgado. A Constituição não pode ser rasgada mais uma vez para favorecer setores elitistas do Brasil. Querem continuar no poder a qualquer custo, em cima do sangue e do suor do povo, passando por cima das leis. Não vamos permitir isso!”, dispara Assunção.