O Banco do Nordeste (BNB) realizou um encontro na última quinta-feira (15), no auditório da Uneb/Campus XIII, em Itaberaba, com diversos representantes da cadeia produtiva de nove municípios que compõem a região da Chapada Diamantina. O BNB anunciou, na oportunidade, a abertura de linhas de crédito para a agricultura, a indústria e o comércio, no valor de R$ 30 milhões. Representantes das nove cidades abrangidas pela agência do BNB em Itaberaba estiveram no encontro, entre eles os de Ibiquera, Boa Vista do Tupim, Lajedinho, Iaçu, Rui Barbosa, Marcionílio Souza, Wagner, Rafael Jambeiro e Itaberaba.
Foram ao local prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários municipais, além de representantes sindicais e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Itaberaba, do Sebrae e Senar. O secretário municipal da Fazenda, Natanelson Miranda, representou o prefeito Ricardo Mascarenhas, da gestão ‘Cidade de Todos’, de Itaberaba. Ele destacou a importância da mobilização promovida pelo BNB com a apresentação do balanço da instituição no município, tanto do ano anterior, quanto para 2018.
“O prefeito Ricardo nos cobra muito para estarmos sempre atentos às oportunidades que favoreçam o desenvolvimento de nossa economia; consequentemente, gerando mais emprego e renda para nossa cidade e região”, afirmou. Para o gerente da agência do banco em Itaberaba, Maurício Almeida, o objetivo do encontro foi “aproximar os parceiros para mostrar os números, o que a gente fez em 2017 e a nossa proposta para 2018, com novas linhas de crédito para os municípios de nossa jurisdição”, pontuou.
O presidente da CDL de Itaberaba, Francisco Queiroz, se mostrou otimista com a proposta do banco para 2018 que, segundo ele, tem a capacidade de fomentar o desenvolvimento na região “transformando o investimento em capital produtivo. Somente os bancos públicos têm condições de fomentar a economia. Já que as linhas de créditos do bancos privados não atendem às expectativas do investidor”, ponderou o presidente.
Em sua opinião, é preciso “conseguir levar ao conhecimento do máximo de empreendedores a filosofia do banco, com suas taxas especiais. Porque, se ele tem o dinheiro barato, ele produz mais, consegue pagar e cresce. Não podemos permitir que o capital especulativo (bancos privados) se sobreponha à capacidade de produção ou capital produtivo que é quem tem que ter a vanguarda do negócio”, considerou. Jornal da Chapada com informações de Assessoria.