O prefeito ACM Neto (DEM) negou que seu encontro com o presidente Michel Temer (MDB), em Brasília, na última quarta-feira (21), foi para tratar sobre a participação do deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB-BA) na sua arrumação política na Bahia. “Não houve nenhum assunto relacionado à Bahia, foi institucional, fui como presidente do Democratas”, esquivou o prefeito em conversa com a imprensa nesta quinta. Lúcio é alvo de investidas judiciais no caso dos R$ 51 milhões do seu irmão Geddel Vieira Lima que foram encontrados em Salvador pela Polícia Federal.
O emedebista também está na mira da Procuradoria Geral da República (PGR) sob a suspeita de ter ameaçado o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero – pivô da queda de Geddel da Secretaria de Governo no governo Temer. Apesar da cautela do demista, um movimento interno dos seus apoiadores mostra indisposição em ter Lúcio nos palanques do grupo. Neto também foi categórico ao dizer que não indicará nome para assumir o Ministério da Educação. Mendonça Filho (DEM), deixará a pasta próximo dia 6 de abril para se candidatar a deputado.
Neto também descartou a possibilidade de Sílvio Pinheiro, atual presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), assumir a pasta. “Silvio não será indicado ministro da Educação. ACM Neto não vai indicar ministro da Educação”, disse o prefeito, na última quinta-feira (22), durante a coletiva de imprensa para divulgar a programação da Semana Santa. Segundo a coluna do Estadão, do jornal O Estado de São Paulo, Temer costurou com o presidente do DEM e prefeito de Salvador, e o Neto e Mendonça Filho a indicação de um técnico para o Ministério da Educação (MEC). A informação foi negada pelo gestor municipal. Jornal da Chapada com informações do Bocão News.