Pode até ser uma estratégia, mas o que se sabe é que a oposição na Bahia rachou foi de vez. Agora são três pré-candidatos oposicionistas ao governo da Bahia com o lançamento desta segunda-feira (9) do nome de João Santana – atual presidente do MDB na Bahia e ex-ministro da Integração Nacional no governo Lula. Se a frase ‘dividir para conquistar’ tivesse outro sentido esse seria dado, com certeza, para a campanha articulada pelos opositores ao governo de Rui Costa (PT). “Devem tentar levar para o segundo turno para depois se juntarem de novo. Pode sim ser uma estratégia para atrair partidos”, disse um tucano de bico grande ao Jornal da Chapada.
Agora a oposição tem o então prefeito de Feira de Santana Zé Ronaldo (DEM), que achou um codinome ‘Zé do Sertão’, além do deputado federal do PSDB João Gualberto, empresário rico que pode ser o fiel da balança, contra a reeleição de Rui. Sim, e não se pode esquecer do MDB, que deve ter experiência com malas para investir nesse jogo pesado que é uma campanha eleitoral. Mas o bate boca via imprensa continua, por exemplo, com o deputado federal Lúcio Vieira Lima e a liderança maior da oposição, o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM).
Durante o evento do anúncio da candidatura do ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM), ao governo do Estado, realizado no último sábado (7), o prefeito da capital afirmou que não cogita incluir o MDB na coligação. “Se depender da minha opinião, o MDB não estará incluído na coligação para o governo do Estado. Mas essa é uma decisão que cabe a José Ronaldo”, disse Neto. Pois bem, aí Lúcio – que não leva desaforo para casa – retrucou, por meio de sua conta no Twitter. “Corretíssimo, se o MDB terá uma candidatura própria, não poderia estar em outra coligação que tenha candidato a governador”.
Vitor Fernandes para o Jornal da Chapada