Para muitas mulheres que não conseguem ter filhos naturalmente, o segundo domingo de maio reforça sentimentos de frustração, tristeza e culpa. Os especialistas, no entanto, esclarecem que a maior parte dos casos de infertilidade pode ser prevenida ou revertida com medidas simples. Especializada em medicina reprodutiva, a clínica Insemina Centro de Reprodução Humana disponibilizará, no dia 10 de maio, atendimento gratuito (consulta e aconselhamento reprodutivo) para pessoas que sofrem de infertilidade.
No atendimento, os casais serão orientados sobre possíveis problemas que estão dificultando a gravidez e sobre alternativas para aumentar as chances de uma gestação natural. A recomendação é que os pacientes levem seus exames mais atuais e compareçam acompanhados de seus parceiros.
“Homens e mulheres dividem a responsabilidade pela infertilidade. Sabemos que cerca de 40% dos casos de infertilidade de um casal são atribuídos à mulher, 40% aos homens e em 20% dos casos as causas são indefinidas ou o problema está presente nos dois”, esclarece o ginecologista Joaquim Lopes, especialista em reprodução humana e um dos diretores da Insemina.
Os pacientes do sexo masculino que forem atendidos poderão agendar, gratuitamente, o exame de espermograma, caso haja a indicação médica. O exame de análise laboratorial do sêmen é a principal maneira de avaliar a capacidade reprodutiva do homem.
Infertilidade
A infertilidade conjugal é caracterizada pela ausência de gravidez em um casal com vida sexual ativa e que não usa medidas anticonceptivas por um período de um ou mais anos. Cerca de 15% da população brasileira em idade reprodutiva é afetada pela infertilidade. Segundo Joaquim Lopes, “nem todos os casais que enfrentam problemas de fertilidade necessitam recorrer a uma técnica mais complexa de reprodução assistida”. Estima-se que apenas um terço dos casais com problemas para ter filhos precisa de técnicas mais complexas para realizar o sonho de ter um bebê.