A tecnologia 4G já representa mais de 50% dos contratos de internet móvel no país. Dados divulgados na última sexta (3) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostram que a tecnologia já representa 50,29% do total de contratos. Esse percentual corresponde a 118,2 milhões de linhas de telefonia móvel, das 235 milhões de linhas registrada no mês de junho de 2018. Implantado no Brasil desde 2013, o 4G oferece velocidade de troca de dados muito superior à tecnologia 3G.
A rede 4G está disponível em 4.071 cidades e alcança 94% da população. Segundo a Anatel, os aparelhos que utilizam o 3G aparecem em segundo lugar entre os mais utilizados. Eles representam 30% das linhas, um total de 72,1 milhões de linhas. Em terceiro lugar vem o 2G com 11%, totalizando 27,7 milhões de linhas.
Telefonia móvel
Segundo a Anatel, o número de linhas móveis teve redução de 7 milhões de linhas nos últimos 12 meses. Na comparação com maio, a queda foi de 394 mil linhas. Os dados mostram ainda a tendência de migração das linhas pré-pagas para as pós-pagas. Apesar disso, no Brasil existem mais usuários com linhas pré-pagas do que com linhas pós-pagas.
Segundo a Anatel, em junho de 2018 foram registradas 141,8 milhões de linhas pré-pagas, uma diminuição de 18,3 milhões de linhas em 12 meses. As linhas pós-pagas chegaram a 93,1 milhões em junho, registrando um aumento de 11,2 milhões de linhas em 12 meses. Ainda de acordo com os dados divulgados hoje, São Paulo continua sendo o estado com o maior número de linhas móveis do país, com mais de 62 milhões de usuários.
Em seguida vem Minas Gerais, com mais 22 milhões e Rio de Janeiro, com mais 20 milhões. Já entre as operadoras, a Vivo tem a maior base de assinantes com 32% do mercado, totalizando mais de 75 milhões de clientes. Em seguida vem a Claro, com 25% da fatia e 59 milhões de clientes. Com 24% do mercado, a Tim aparece em terceiro com 56 milhões de clientes. A Oi vem em quarto lugar com 16 % do mercado e mais de 38 milhões de clientes. A Nextel, Algar Telecom, Porto Seguro e Datora respondem pelo resto do mercado. Da Agência Brasil.