A plenária de movimentos sociais do campo, realizada em Salvador, nesta segunda-feira (6), pelo deputado federal e pré-candidato à reeleição, Valmir Assunção (PT-BA), foi marcada por debates sobre políticas públicas sociais, agrárias, por críticas ao governo de Michel Temer (MDB) e pela decisão do PT em ter o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, como vice de Lula na chapa para o pleito presidencial deste ano. Durante o encontro, Assunção, que é um dos líderes da tendência Esquerda Popular Socialista (EPS), voltou a criticar as reformar e os cortes em setores fundamentais do convívio social pelo governo federal, após o impedimento da presidente Dilma Rousseff.
“A Bahia foi um dos estados mais penalizados com o golpe contra Dilma e contra o povo brasileiro. Temos Lula como líder em todas as pesquisas e cenários possíveis e imagináveis, mas insistem em manter o ex-presidente como preso político. A elite burguesa deste país quer ganhar uma eleição no tapetão. O que reconheço é que a unidade neste momento é a nossa bandeira maior de esperança. O povo brasileiro quer Lula, e a Bahia quer Rui Costa governador, e Wagner no Senado. Vamos ter a tarefa de reeleger o projeto petista no estado e retomar o crescimento com Lula no cargo maior da nação”, sinaliza Valmir ao lado dos pré-candidatos a deputados estaduais Mário Jacó (PT), Luiz Carlos Suíca (PT), do ex-deputado Yulo Oiticica, da ex-secretária Vera Lúcia Barbosa (Lucinha) e do secretário nacional de Movimentos Populares do PT, Ivan Alex.
Valmir também salienta que a unidade da esquerda terá o apoio central do PCdoB. Inclusive a pré-candidata comunista, Manuela D’Ávila, retirou seu nome para apoiar o projeto petista. “É de suma importância termos Manuela como apoiadora. Ela representa a mudança, é uma das figuras políticas mais importantes do país, com serviços prestados ao povo brasileiro”, completa. Estavam presentes na plenária em Salvador representantes da Associações de Povos e Comunidades Tradicionais, da Agricultura Familiar e Campesina (Cecaf-BA), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da Consulta Popular, Levante Popular da Juventude, Movimento de Atingidos por Mineração (MAM), além de indígenas, quilombolas e pequenos agricultores.