Novo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas mostra o quadro de preferências do eleitorado estagnado, sem alteração alguma desde a pesquisa de 31 de julho: Lula segue líder com 30,8% (29% em 31 julho), Bolsonaro tem 22% (21,8% na anterior), Marina está com 8,1% (9,2%), Alckmin parado em 6,6% (6,2%), Ciro com 5,9% (6%) e Álvaro Dias também parado com 4% (4,2%). Os demais candidatos têm 1% ou menos que isso. Uma novidade na pesquisa: 64,1% acreditam que a candidatura de Lula será impugnada, 30,4% dizem que ele “conseguirá ser candidato” e 5,5% não sabem ou não opinaram. Em um cenário sem a participação de Lula, 23,1% dos eleitores disseram que não votariam em nenhum dos candidatos enquanto outros 6,8% afirmaram não saber em quem votariam.
Veja o quadro da pesquisa estimulada:
Cenário sem Lula
Sem Lula, Bolsonaro tem 23,9% da preferência do eleitorado. Marina Silva aparece com 13,2% das intenções de voto e Ciro Gomes possui 10,2%. O tucano Geraldo Alckmin registra 8,5%. O candidato Alvaro Dias registra 4,9% e Fernando Haddad 3,8%. O Cabo Daciolo possui 1,2% e João Amoêdo 1,1%. Os demais candidatos possuem menos de 1% das intenções de voto do eleitorado.
No que diz respeito de quem terá o apoio do ex-presidente Lula caso este seja impedido de disputar a eleição, 24,8% disseram que Fernando Haddad será o candidato apoiado por ele. Logo em seguida aparecem Marina Silva (12,3%) e Ciro Gomes (10,1%). Os demais candidatos registram índices inferiores a 3%. O alto índice dos que disseram não saber quem será apoiado por Lula (35,8%), aponta o alto potencial de transferência de votos do ex-presidente caso ele venha a ser impedido de disputar a eleição. Outros 4,5% disseram não saber quem é o candidato apoiado pelo ex-presidente.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-02891/2018 e foi realizada junto a 2.002 eleitores entre os dias 9 e 13 de agosto de 2018 em 168 municípios brasileiros de todos os Estados e o Distrito Federal. A pesquisa possui um grau de confiança de 95% e margem de erro de 2%. Com informações de Brasil 247.