Por Alice Ita
O anúncio é um tapa na cara com luva de pelica na oposição. Afinal, ficou reverberando negativamente o ajuntamento político que fizeram na cidade. Além de um comício fraco, com pessoas de fora, com nomes que foram confirmados e não vieram, denotando fraqueza política, o discurso foi piada nos últimos dias nas rodas de conversa em cada canto da cidade.
Organizador da festa sem graça, o ‘algoz’ do regional (como é conhecido nos bastidores políticos de Itaberaba, tanto por defender e fazer parte do grupo que fechou a unidade de saúde como por ter ido pessoalmente exaustivas vezes nas rádios locais – se valendo do diploma, obviamente – atestar com veemência que o hospital jamais seria reaberto), é acusado também de ser o mentor das diversas investidas da frágil Irmandade contra o ato da prefeitura.
Chegaram a ir até à SPU (Superintendência de Patrimônio da União) na tentativa de desarticular a cessão, a fim de usar a carta na manga como manobra política num momento mais oportuno. No discurso isso ficou evidente, quando de forma cômica, se não fosse trágica, pediu com performance teatral ao candidato de ACM Neto que reabrisse o Regional. Era pra rir?
Aparentemente alheio a tudo isso, Ricardo Mascarenhas, com pinta de bom moço, comenta muito pouco as manobras oposicionistas. Mas curte exibir o fruto da articulação política que tirou Itaberaba do anonimato e tira onda com a cara da oposição, quando traz o favorito Rui Costa, com data e hora a escolha do próprio prefeito.
Anunciar dois nomes que não vieram demonstrou fraqueza ímpar para a oposição itaberabense, que agora terá de buscar estratégias mais eficientes do que belos olhos, resgate de um passado já bem passado e picuinhas familiares.