O cabo da Polícia Militar (PM), Crenildo Freitas, de 42 anos, foi morto a tiros na noite da última quinta-feira (23), durante uma operação realizada no bairro do Oriente, em Itaberaba, cidade da Chapada Diamantina. A informação foi confirmada com policiais do município. Segundo os policiais da cidade, a troca de tiros ocorreu entre dois suspeitos, militares das Rondas Especiais (Rondesp), da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE) e da Companhia de Emprego Tático Operacional (Ceto), onde Crenildo era lotado. Os dois suspeitos também foram atingidos e mortos. O crime será investigado pela Polícia Civil.
A Polícia Militar da Bahia emitiu nota de pesar e informou detalhes da morte do cabo. De acordo com a nota, “o militar estava de serviço quando a guarnição dele foi acionada em apoio às diligências de outras unidades com informações de que dois suspeitos armados estavam escondidos em uma residência no bairro Oriente”. Ao entrar na casa indicada na denúncia, o militar foi atingido na região da cabeça. Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar socorreu o policial até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, mas infelizmente ele não resistiu aos ferimentos.
O cabo Crenildo, que era lotado no 11º Batalhão, integrou o quadro funcional da corporação há 21 anos e deixa um filho de 8 anos. O velório acontece no Memorial Itaberaba, na Avenida São Paulo, e o sepultamento será às 15h desta sexta-feira (24), no cemitério do município.
Nota de pesar da prefeitura
A administração municipal ‘Cidade de Todos’, do prefeito de Itaberaba, Ricardo Mascarenhas (PSB), divulgou uma nota de pesar em suas redes sociais. A prefeitura manifestou condolências aos amigos e familiares de Freitas, a quem se colocou à disposição para o que for necessário.
“A Gestão Cidade de Todos lamenta o aumento dessa estatística tão cruel que é o número de policiais que têm a vida ceifada pela violência que tanto combatem. Cremos na Justiça e na garra das forças policiais, para que tão logo elucidem esse crime e amenizem a dor dos que ficaram. Não podemos permitir que impunidade faça parte do nosso cotidiano”, diz a nota sobre o caso.
Jornal da Chapada