A estagnação, os cortes e o fim de políticas públicas no Brasil foram alguns dos assuntos criticados pelo deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) durante agendas nos municípios de Santa Rita de Cássia, Mansidão e Ibotirama, no oeste da Bahia, nesta quarta-feira (5). Para Assunção, o governo de Michel Temer (MDB) tem afetado todos os setores “com a sua política focada em tirar dos pobres para dar aos ricos”. O deputado petista, que vai para a reeleição no pleito deste ano, diz que a classe trabalhadora e as mulheres, principalmente as negras, sofrem com a vulnerabilidade, preconceitos e violência.
“Foram dois anos de retrocessos e temos de lutar para mudar essa realidade com um governo popular, elegendo uma gestão que tenha responsabilidade com o povo. Os golpistas cancelaram o Bolsa Família, que tem as mulheres como titulares, de mais de 5,7 milhões de pessoas. Foram 5,2 milhões do Bolsa Família e 478 mil de auxílios-doença e aposentadoria por invalidez. Isso é vergonhoso para o país”, diz Assunção ao lado do candidato a deputado estadual, Mário Jacó (PT), além do membro do MST, Aquiles Siquara.
De acordo com Valmir, o governo de Temer alega que a ‘despesa total’, no ano passado, com os programas que sofreram cortes foi de R$ 107,4 bilhões. “Ele esquece que para muitos brasileiros e brasileiras isso não são despesas, são direitos, e aqui no oeste a situação atinge milhares de pessoas que não têm como sobreviver”, frisa. Nas agendas dos municípios do oeste baiano, o deputado federal se reuniu com lideranças políticas, comunitárias e de movimentos sociais. Valmir pediu fortalecimento para a campanha de Lula Livre e para que a Bahia tenha uma bancada representativa no Congresso Nacional.
“Vamos lutar para que Rui Costa seja reeleito no primeiro turno e ajude a puxar votos para a majoritária nacional encabeçada por Lula e com Haddad na vice. Não tenho dúvida que teremos uma eleição difícil, ainda mais se realmente Lula não for candidato, um absurdo. Eleição sem Lula é golpe, mas um processo do golpe que quer, de todas as formas, não deixar que o povo escolha seu representante de forma direta”, completa Assunção.