No último domingo (3), o presidente do diretório municipal do PT em Atibaia, Geovani Doratiotto, foi fortemente agredido por um Policial Militar dentro da delegacia da cidade, localizada no interior de São Paulo. Segundo sua companheira, Pham Dal Bello, a vítima foi encaminhada para a delegacia, e no local teve seu braço quebrado por um policial, mesmo após estar imobilizado.
No relato publicado em seu Facebook, Pham conta que o grupo deles já havia sofrido provocações feitas por defensores de Bolsonaro, onde ocorreram as primeiras agressões contra Geovani. Já na delegacia, a moça relatou que ele “foi algemado com duas algemas que eles apertaram o quanto puderam para machucar”.
“Do lado de fora eu vi policiais nitidamente defendendo as agressões direcionadas ao Geovani pelo simples fato do meu companheiro vestir uma camiseta do Lula. Meu companheiro teve o braço quebrado por um policial por questionar as lesões e uso de duas algemas, quebraram o úmero e ele perdeu o movimento dos dedos”, adicionou Pham.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo ainda não se pronunciou sobre a agressão. Já no Twitter, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, cobrou explicações sobre o caso. As informações são do Catraca Livre.
Assista o vídeo
Presidente do diretório municipal do PT Atibaia, Giovani Doratioto, tem braço quebrado pela PM após ser agredido por bolsominions. Giovani estava c/ camiseta Lula livre! Até onde essa violência persistirá?! O gov de SP deve explicações e medidas duras de responsabilização pic.twitter.com/sFHdrmpMMX
— Gleisi Lula Hoffmann (@gleisi) 4 de março de 2019