Profissionais que trabalham no segmento turístico de Andaraí, na Chapada Diamantina, reclamaram da falta de ajustes na estrutura da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo, como a desvinculação de eventos festivos da pasta e o fortalecimento do órgão. Houve, inclusive, impasse na sugestão do nome para gerir a secretaria. No entanto, eles consideram que houve acontecimentos positivos para a atividade, isso por conta da aproximação de representantes do poder público, como vereadores e prefeitos, e o trade turístico de Andaraí, num ato de cooperação.
Os profissionais lembraram da celebração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para a elaboração do Plano Emergencial de Uso Público do Parque Rota das Cachoeiras, que contempla reabilitação de trilhas e acessos, feito em conjunto com a administração municipal. A iniciativa teve o apoio do presidente da Câmara Municipal de Vereadores, que articulou com o Ministério Público Ambiental da Chapada Diamantina. Além disso, a Associação de Condutores de Visitantes de Andaraí (ACVA) e a prefeitura estão mobilizadas para a manutenção das trilhas do Parque.
De outro lado, os Combatentes de Incêndios Florestais de Andaraí (Cifa) cobrou a elaboração do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais para a Unidade de Conservação. “É imprescindível porque a área tem um histórico de grandes incêndios. Na última reunião com o poder público de Andaraí, na Câmara de Vereadores, inclusive com a participação do ex-gestor Wilson Cardoso, os condutores cobraram do prefeito mais ações para impulsionar a atividade, que segue desordenada e num ambiente de incertezas”, disse um dos guias.
Entre as reivindicações, estão dar mais importância ao plano de ação elaborado pela ACVA, entregue em julho de 2017, além de ações imediatas à preservação do Centro Histórico, tombamento das Trilhas Garimpeiras como patrimônio histórico e cultural; combate a poluição sonora; instalação do Centro de Informações Turísticas; oferta e qualidade das conexões de transporte rodoviário (Estação de Transbordo); instituição do Monumento Natural da Rosinha; sinalização e capacitação dos guias. Segundo eles, enquanto não houver mais ação, o cenário se torna de incertezas e os trabalhadores do turismo descrentes de um final promissor. Jornal da Chapada com informações de assessoria.