O jornal ‘O Globo’ revelou na última quarta-feira (22) que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, mentiu ao incluir no currículo Lattes (plataforma em que profissionais listam seus feitos ao longo da carreira) que parte de seu curso de doutorado na UFF (Universidade Federal Fluminense) foi realizado na prestigiada universidade de Harvard, nos EUA.
Turbinar currículos é mais comum do que se imagina no Brasil. Um levantamento feito pela DNA Outplacement aponta que 75% dos documentos enviados aos departamentos de recursos humanos das empresas em 2018 no Brasil continham informações distorcidas. A pesquisa, publicada no site da ‘Exame’, foi realizada durante seis meses com 500 empresas baseadas no Brasil, Chile, Peru e Colômbia.
Alguns ministros do governo Bolsonaro também usaram desses expediente de turbinar o currículo, mas desmascarados. A lista inclui Damares Alves (Família), Ricardo Salles (Meio-Ambiente), Ricardo Vélez Rodriguez (ex-ministro da Educação) e Abraham Weintraub (Educação). As informações são de Catraca Livre.