O Centro de Ensino e Treinamento (CET) do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, apresentou um dos melhores desempenhos do Brasil devido à atuação da residência médica em anestesiologia, conforme avaliação da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA). A entidade divulgou, na última semana, o relatório que tem como base o ano de 2018.
Chefe da residência de anestesiologia do HGRS, o médico Ricardo Azevedo credita o sucesso do CET à aplicação de três pilares básicos. “Há investimento da gestão na qualidade dos instrutores, há fornecimento das condições ideais para que seja exercido um bom trabalho e há planejamento estratégico”, afirma ele.
Para o diretor-geral do Hospital Roberto Santos, José Admirço Lima Filho, a atuação dos residentes em anestesiologia da instituição é diferenciada. “Como médico da casa há cerca de 15 anos, percebo que temos avançado muito. Foram dezenas de bons trabalhos inscritos em congressos nacionais e internacionais nos últimos dois anos. A equipe está cada vez mais qualificada e isso reflete na melhoria do cuidado com o paciente”, destaca o gestor, que é mestre e doutor em anestesiologia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).
O ranking da SBA traz, ainda entre as 25 melhores do país, outras duas instituições da Bahia: Hospital São Rafael (HSR) e as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). Para fazer parte da lista é preciso que o CET tenha completado um ciclo de três anos de treinamento.
Formação do anestesiologista
A formação necessária para se tornar um anestesiologista são 12 semestres do curso de medicina mais três anos de residência em anestesiologia. Além de atuar dentro do centro cirúrgico, o profissional trabalha em setores como hemodinâmica e bioimagem. As informações são de assessoria.