Após terem sido chamados de tontos em áudio cuja suposta autoria seria do ministro Sergio Moro, líderes do Movimento Brasil Livre (MBL) se manifestaram publicamente. Para o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), há uma “tentativa de jogar MBL contra Moro nas vésperas das manifestações do dia 30”. Na data, o MBL convocou um ato em defesa do ex-juiz e da Lava Jato.
“A tentativa de jogar MBL contra Moro nas vésperas das manifestações do dia 30 mostra com muita clareza que esses vazamentos ilegais não têm o objetivo de apontar irregularidades na Lava Jato. Trata-se de um ataque desesperado de uma esquerda radical, criminosa e moribunda”, tuitou.
Já o vereador Fernando Holiday (DEM-SP) foi mais contido na defesa, compartilhando a resposta de Moro aos veículos. “Moro afirma que sempre respeitou o MBL e volta a criticar invasão de celulares”, tuitou, com reportagem da Folha anexo. Na resposta à reportagem, Moro diz que o movimento teve um “papel cívico importante no apoio ao combate à corrupção”.
Tontos
Em 2016, Moro pediu ao procurador Deltan Dallagnol que ajudasse a conter o MBL, após protesto em frente ao apartamento do ministro Teori Zavascki em Porto Alegre, quando militantes estenderam faixas que o chamavam de “traidor” e “pelego do PT” e pediam que deixasse “Moro trabalhar”.
“Nao sei se vcs tem algum contato mas alguns tontos daquele movimento brasil livre foram fazer protesto na frente do condominio.do ministro (SIC)”, digitou Moro no Telegram, no fim da noite. “Isso não ajuda evidentemente”. Jornal da chapada com informações de Diário do Centro do Mundo.