As estratégias de aumento da produção e consumo de café foram debatidas no segundo Fórum Mundial de Produtores, realizado em Campinas, no estado de São Paulo, com a participação de cafeicultores de todo o país, em destaque para o nordeste, na região da Chapada Diamantina. Em todo o mundo, a rubiácea teve seu maior crescimento em consumo no Brasil, em 2018, dado que interessa aos produtores baianos, principalmente porque, apesar deste aumento na sede pela bebida preta, os países asiáticos registram maior avanço na produção em número de sacas.
O aumento do uso das mídias sociais para divulgação do produto tem levado países que habitualmente preferiam o chá a trocarem de bebida pelo café, como é o exemplo da Indonésia, onde o consumo virou hábito social depois de uma intensiva campanha publicitária pela web. O café baiano é representado por 17 cooperativas de agricultura familiar, que vêm obtendo reconhecimento nacional em todos os concursos nos quais participam, devido ao sabor peculiar do produto cultivado em áreas de clima ameno da Chapada Diamantina.
A mais conhecida delas, a Cooperativa de Cafés Especiais e Agropecuária de Piatã (Coopiatã), vem enfrentando concorrência forte há anos de outras coirmãs da região, especialmente de Mucugê, onde o cultivo é feito em solo considerado ideal. Não basta para os cooperados alcançar os melhores resultados comerciais, embora eles sigam as leis de mercado para obter mais saldo em vendas.
O valor maior entre os cooperados é o desenvolvimento da cafeicultura sustentável. Esta sustentabilidade perseguida pelos produtores está relacionada ao respeito no trato com o meio ambiente e o trabalhador rural, visando um comércio mais justo, no qual os ganhos são compartilhados. As informações são da Coluna Tempo Presente, do Jornal A Tarde.