Rebatendo as críticas de que a base do governo Rui Costa (PT), na Assembleia Legislativa (Alba), não estaria unida, o deputado estadual Marcelo Veiga (PSB) cita o exemplo da aprovação do projeto que reestrutura os cargos de professores universitários estaduais. O vice-líder do governo na Alba também destacou, nesta sexta-feira (9), que os projetos do Executivo que busquem melhorias para os trabalhadores serão apreciados com caráter de urgência. “A base está organizada, embora tenha descontentamento de alguns parlamentares, e conseguiu resolver a situação dos professores que ficaram dois meses em greve lutando por seus direitos. Uma nova paralisação seria danosa para o calendário anual. Evitamos a greve na Bahia enquanto Bolsonaro massacra a educação no país”, frisa o parlamentar.
Marcelo Veiga provocou a base aliada do presidente da República na Bahia, que celebra os cortes e agora os desvios de recursos congelados do Ministério da Educação (MEC). O socialista considerou “perseguição e desgoverno” os desvios de recursos da educação para quitar o pagamento de emendas para deputados que votaram sim para reforma da previdência. “O remanejamento será de quase R$1 bilhão congelado da educação, parte dos R$3 bilhões que serão pagos aos aliados. Bolsonaro bloqueou os milhões da educação dizendo que o país ia crescer, agora quer aprovar projeto para descongelar os recursos e pagar emendas daqueles que tiraram o direito do povo se aposentar”.
Sobre a atuação da Assembleia, Marcelo volta a frisar a importância da independência dos poderes, que ainda falta outros projetos importantes a serem apreciados e que a Casa seguirá ativa neste segundo semestre. “Tenho acompanhado todos os passos e o presidente Nelson Leal tem conduzido os trabalhados com total independência. Acredito que a exemplo do projeto dos professores, apesar da insatisfação de alguns deputados da base, os projetos do Executivo de melhorias para a classe trabalhadora sempre serão tratados com um outro olhar pelo Legislativo”.