Desde o período colonial, a arte no brasil é sinônimo de nobreza, elitizada. Mesmo que antes dos portugueses pisarem em terras brasileiras, existisse a arte indígena ou a rupestre, que está há milhões de anos registradas em cavernas no Nordeste. Com o passar das décadas, museus, galerias, foram tomando forma no Brasil, desde os que contam a breve história do país, aos que abrigam as mais belas artes barrocas, de natureza morta, moderna e contemporânea.
Só a cidade de São Paulo abriga mais de 30 museus, sendo que alguns deles, como o Museu do Ipiranga, estão em reforma há anos, e galerias passam de 100, e com tanta informação e espaço os números de visitantes não são contabilizados desde 2017. “Todos os museus e galerias deveriam incentivar a arte, dar a acessibilidade, pois a arte faz diferença na vida”, comenta Andréa Araújo.
Entre clássicos, modernos, contemporâneos e até futebol, ainda há quem diga que não se identifica com o mundo das artes: “na verdade, a não precisa entender, é preciso sentir a arte”, declara a artista plástica. Há cultura artística para qualquer tipo de público, seja ele infantil, seja ele adulto; na cidade que nunca para a arte está tomando as ruas.
E esta é a afirmação que a artista plástica Andréa Araújo vem dando em suas últimas entrevistas. Após recorde de público no MASP, com a exposição de Tarsila Amaral, é necessário colocar em questão sobre o nosso consumo quanto a cultura de visita à museus, e a influência que a educação tem quando o assunto é história e arte: “as pessoas acham que a arte é inacessível, acham que não entendem de arte”, complementa Andréa
A artista imergiu recentemente em atualizações nas artes contemporâneas na Europa, além de sua bagagem em cursos nacionais, para entender e esclarecer os últimos movimentos da arte em nosso país e como o cenário está mudando com um curto espaço de tempo a favor daquilo que mais ama: a arte. As informações são de assessoria.