Depois da repercussão negativa sobre erros de português em um ofício, ministro da Educação Abraham Weintraub usou as redes sociais para afirmar que não escreveu o texto, mas admitiu ter lido e deixado passar os erros. Na postagem, admite culpa pelo episódio: “Minha responsabilidade. Não escrevi, mas li e deixei passar”. Na sequência ele cita erros em matérias jornalísticas de diversos portais e aponta “erros acontecem”.
No documento enviado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, consta um risco de “paralização” do ministério da Educação e de “suspenção” de pagamentos. A grafia correta é, respectivamente, paralisação e suspensão. O ministro afirma, ainda no documento, que o orçamento previsto de R$ 16,2 bilhões é menor do que o necessário para a manutenção das atividades da pasta. Weintraub pede um adicional de R$ 9,8 bilhões.
De acordo com Weintraub, sem o aumento no orçamento “38% das despesas discricionárias essenciais às políticas educacionais do país ficariam sem cobertura orçamentária no próximo exercício”. O ministro da Educação deixa claro quais atividades podem ser interrompidas caso não haja um acréscimo de verbas. Entre elas estão obras da Educação Básica, Bolsas Prouni, Concessão de Bolsas de Estudos no Ensino Superior, entre outros.
Ainda no documento, o ministro da Educação citou pautas sensíveis do governo Bolsonaro, como ampliação do número de escolas cívico-militares. Weintraub também manifestou preocupação com o risco de “recepção desfavorável na sociedade em geral e na imprensa” se forem suspensas bolsas de estudo no País e exterior. Jornal da Chapada com informações do site Yahoo Notícias.