A equipe do programa Câmera Record acompanhou a fiscalização de auditores do trabalho nas fazendas de cacau próximas a Ilhéus, no sul da Bahia, em busca de um crime que persiste no Brasil em pleno século XXI. O trabalho escravo. O meeiro Antônio Augusto, 66 anos, vive na zona rural de Uruçuca e relata as condições de trabalho degradantes que enfrenta diariamente em busca do sustento da família.
Eles têm contrato de parceria com o dono da terra e recebe pelo que produz e divide lucro com dono, meeiros e patrões devem dividir igualmente lucro e despesas de produção, mas na prática nem sempre isso acontece. “Se botar na ponta do lápis sai menos de 10%”, disse Antônio. A reportagem mostrou a ação de fiscais e encontrou a família de meeiros, que vive em uma casa sem água, nem luz, sem banheiro e condições de moradia insalubres.
Segundo os fiscais, a expectativa é que mais de 90% dos imóveis rurais avaliados contem com esse tipo de condições de trabalho em suas dependências. O objetivo da ação é justamente evitar injustiças e melhorar as vidas das famílias de trabalhadores rurais. Jornal da Chapada com informações do Portal R7.
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