A Polícia Civil do Distrito Federal informou, nesta sexta-feira (6), que não conseguiu identificar se o corpo encontrado na zona rural do município de Palmeiras, na Chapada Diamantina, é o do menino Bernardo Osório, de 1 ano e 11 meses, que está desaparecido há uma semana. Uma tia do menino viajou, na madrugada de sexta, até cidade de Itaberaba, onde o corpo foi encontrado. No entanto, segundo a polícia, “o reconhecimento visual não foi possível e o confronto de digitais foi inconclusivo”.
A corporação agora pretende fazer outros exames, como o de DNA, para descobrir se o corpo é de Bernardo. Segundo a polícia, “no momento não é possível afirmar que se trata do cadáver da criança ocultado pelo pai”. O menino sumiu no dia 29 de novembro, depois que o pai, Paulo Roberto de Caldas Osório buscou a criança na cheche, na Asa Sul, em Brasília. Na segunda-feira (2), ao ser preso, o funcionário público confessou ter assassinado o filho “por desavenças com a mãe e com a avó materna de Bernardo”.
Paulo Roberto de Caldas Osório foi preso em um hotel de Alagoinhas. Ele confessou que dopou o filho com remédios controlados e atirou o corpo da criança em uma estrada. Aos policiais, disse ainda que “usaria Bernardo para dar um susto na mãe e na avó materna do menino”. Osório está preso na Divisão de Controle e Custódia de Presos, no DF. Ele já ficou 10 anos internado em uma ala psiquiátrica do Complexo Penitenciário da Papuda pelo assassinato da própria mãe, em 1992. Com informações do G1.
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