Organização do PT, conjuntura política, institucionalidade dos governos e mandatos, políticas ligadas a movimentos sociais e sindicais, LGBTQI+, mulheres, juventude, inclusão social, luta contra o racismo e intolerância religiosa. Essas são algumas das bandeiras a serem defendidas pelo novo agrupamento político batizado de Núcleo Popular no PT da Bahia. Criado no último final de semana, e fruto de um intenso debate que se iniciou ainda no Processo de Eleição Direta do PT (PED), o coletivo que tem na base de sua composição militantes e simpatizantes do PT.
Entre eles lideranças como o vereador de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), a coordenadora-geral do SindilimpBA, Ana Angélica Rabello, o secretário de Comunicação do PT da capital, Gilcimar Brito, além de Iana Fraga, que tomou posse neste final de semana no diretório estadual do PT, e Rafael Manga, ligado aos movimentos culturais dentre outras lideranças soteropolitanas e do interior que estão se juntando para fortalecer a defesa das causas sociais. A proposta do novo coletivo é de se consolidar como um campo político de esquerda e socialista, defendendo a participação e inclusão das demandas populares nas decisões do partido e dos governos.
“No processo de eleição interna do PT deste ano, começamos a discutir a proposta de nos organizarmos enquanto campo político no partido, trazendo para o debate a experiência do mandato que diariamente constrói a luta das comunidades, no movimento sindical, de juventude, mulheres, LGBTQI+, no combate ao racismo, dentre outros, e isso nos possibilitou sair vitoriosos no processo interno do PT, onde o nosso apoio foi fundamental para a eleição de Ademário Costa para presidente do PT de Salvador. Isso resultou na ocupação de espaços estratégicos do partido entre direções e presidência de zonais, e com tudo isso chegamos à conclusão de que o momento era de nos organizarmos, daí surge a proposta de se criar o Núcleo Popular com o reflexo de todo o acúmulo desta militância aguerrida a qual queremos ampliar e compartilhar no dia a dia do PT”, declarou o edil Suíca nesta segunda-feira (9).
Na carta divulgada nas redes sociais, os militantes petistas defendem as conquistas do povo brasileiro nos governos progressistas de Lula e Dilma e acreditam que ao longo dos últimos anos, o PT construiu uma linha de frente que pode ser reforçada com a criação do núcleo para o enfrentamento ao governo fascista de Bolsonaro. Também fazem frente a todo sistema político excludente, viciado de privilégios, que só existe apenas para beneficiar a minoria da classe burguesa dominante e que é urgente a necessidade de se organizar a revolta popular das ideias e por justiça social. “É preciso defender os direitos, lutar contra o extermínio do povo negro, contra a exploração da classe trabalhadora, contra o machismo, LGBTQI+Fobia e a intolerância religiosa impregnados na sociedade”. As informações são de assessoria.