As famílias de Marielle Franco e de Anderson Gomes se posicionaram contra a federalização das investigações do assassinato e defenderam que o caso permaneça com o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro. A resposta foi apresentada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A Defensoria Pública também se manifestou e por meio de nota disse que sustentou “a permanência das investigações na esfera estadual em razão da participação da família e do controle externo da apuração do caso já realizado pelo Ministério Público do Rio (MPRJ)”.
A Defensoria enfatizou ainda que “nenhuma esfera está totalmente isenta a interferências”. A federalização tem sido defendida por Jair Bolsonaro, que foi citado no caso do porteiro de condomínio onde mora no Rio de Janeiro. O porteiro mudou a versão após ser ameaçado de prisão pela Lei de Segurança Nacional.
Caso o processo for federalizado sairá da Justiça Estadual e irá para a Justiça Federal. Com isso, a investigação passaria da Polícia Civil e do Ministério Público do estado para a Polícia Federal (PF), comandada pelo ministro Sergio Moro, que também defende a federalização, e para o Ministério Público Federal (MPF). A ministra Laurita Vaz é a relatora do caso no STJ. As informações são do site Brasil 247.