‘Nos Tempos do Imperador’, a nova novela do horário das seis da Rede Globo, que teve a região da Chapada Diamantina como cenário das gravações, recebendo as visitas ilustres de atores consagrados como Selton Mello, que retorna aos folhetins depois de 20 anos, Letícia Sabatella e Bel Kutner, como já contamos (leia aqui, aqui e aqui), estreará em breve e os detalhes da trama que tem como contexto o Brasil do segundo Império, começam a aparecer. Segundo informações publicadas no site Jornal dos Municípios, a trama começa em 1856, um pouco mais de 30 anos após a independência do Brasil, é sobre conquistas, batalhas, vitórias e derrotas. É sobre escolhas e sacrifícios.
“Nos Tempos do Imperador”, que é ambientada no Rio de Janeiro, se desenvolve num Brasil jovem, que ainda busca sua identidade. A novela acompanha momentos importantes da vida de Pilar (Gabriela Medvedovski), Jorge/Samuel (Michel Gomes), o Imperador Dom Pedro II (Selton Mello), a Imperatriz Thereza Cristina (Letícia Sabatella) e Luísa, a Condessa de Barral (Mariana Ximenes), ao longo dos anos, e traz uma história de amor e esperança, com elementos históricos, que remetem aos dias atuais. “O resgate do contexto histórico somado às tramas envolventes e inspiradoras dos protagonistas, constroem uma novela com muita brasilidade, que promete gerar identificação com o público e abrir discussões para temas contemporâneos”, ressalta Vinícius Coimbra, o diretor artístico da produção.
As gravações da novela começaram no início do ano, em locações no Rio de Janeiro, nas cidades de Barra do Piraí e Rio de Flores, onde equipe e elenco passaram cerca de uma semana. Lá, foram gravadas cenas importantes nas fazendas das famílias de Luísa, Tonico (Alexandre Nero) e Pilar. Já na Chapada Diamantina, onde alguns atores gravaram no início de fevereiro, foram realizadas as cenas que envolvem as expedições de Dom Pedro II e Thereza Cristina pelo Brasil. Para o autor Alessandro Marson, a novela traz a mensagem de que é possível promover ações positivas e usar o poder para o bem.
“Vamos falar sobre a importância de pensar no coletivo e não no desejo individual. É tão rico isso! Você estar em um lugar de poder e conseguir usar isso para o bem”, ressaltou ele. Já a autora Thereza Falcão destaca que a novela vai inspirar com personagens corajosos, destemidos, que lutam por seus sonhos e defendem suas escolhas. “Somos donos da nossa história. Vamos mostrar o quanto a luta pessoal de cada um atinge a todos que estão à sua volta e gera transformações”, conta ela.
Nesse contexto, a jovem Pilar (Gabriela Medvedovski) enfrenta, desde pequena, o peso de ser uma mulher do século XIX e tenta convencer o pai Eudoro (José Dumont), fazendeiro e coronel da Bahia, a deixá-la estudar. No entanto, Eudoro promete casar sua filha com o grande vilão da novela, Tonico (Alexandre Nero), futuro candidato a deputado pela Bahia. A possibilidade de um casamento sem amor faz com que Pilar decida fugir, pois seu maior sonho é ser médica. Para trás, ela deixa sua irmã Dolores (Julia Freitas/Daphne Bozaski).
Em paralelo, o escravo Jorge/Samuel (Michel Gomes), um homem corajoso e honesto, que acredita na integração entre negros e brancos, luta para se tornar livre, como a maioria dos negros que vive na mesma situação. Diante da realidade da escravidão, a única opção é fugir também, mas antes que planeje algo, o destino lhe obriga a escapar sem qualquer planejamento. Durante a fuga, Pilar cruza seu caminho. Um encontro que muda a vida dos dois para sempre. O casal vai lutar pelos seus sonhos, movidos pela paixão que nutrem um pelo outro, mas também desejam fazer a diferença na vida das pessoas. Ela acredita que vai se formar em Medicina e ele crê que pode mudar a sociedade.
Enquanto isso, na Corte, Dom Pedro II (Selton Mello), o viajante Imperador, querido pelo povo, trabalha pelo progresso do país e para ampliar os horizontes da população investindo na educação. Tem ao seu lado a Imperatriz Thereza Cristina (Leticia Sabatella), com quem tem as filhas Leopoldina (Melissa Nóbrega/ Bruna Griphão) e Isabel (Any Maia/ Giulia Gayoso), fruto de um casamento político. E em uma de suas viagens com a esposa, sente o país ameaçado após um encontro inesperado com o General Solano López (Roberto Birindelli), comandante das tropas do Paraguai. Além disso, ele precisa preparar as filhas para assumirem suas responsabilidades como membros da família real.
Veja mais fotos das gravações na Chapada Diamantina
Para isso, convida Luísa (Mariana Ximenes), a Condessa de Barral, para ser a preceptora das meninas. Ela é uma mulher moderna, educada na Europa, domina diversos assuntos e sabe muito bem aonde quer chegar. Ao conhecê-la, Dom Pedro II se vê arrebatado pela sua força e beleza, que o tiram do prumo e provoca uma reviravolta em sua vida pessoal. Luísa também é a responsável por apresentar Pilar e Jorge/Samuel ao Imperador e esse encontro será decisivo. Dom Pedro II lutará de todas as formas para ajudar os dois na realização dos seus sonhos e vai igualmente lutar pelo Brasil, respeitando a Constituição, viajando pelo país mostrando-se acessível e disposto a atender aos anseios da população e mantendo um bom relacionamento com as províncias.
Com isso, defende a integralidade do país evitando uma separação entre elas. Este será o eixo condutor da trama que é representada por grande elenco, entre eles Viviane Pasmanter, Emílio Dantas, Guilherme Piva, Matheus Nachtergaele, Andréia Horta, Renata Gaspar e Bel Kutner, interpretando Celestina, a Baronesa de Uru, uma mulher importante no desenrolar da história. O folhetim tem previsão de estreia para o final do mês de março e vem com a promessa de manter a boa audiência conseguida por “Éramos Seis”. Pelo menos é isso que a cúpula global pretende. É esperar e conferir. Jornal da Chapada com informações do Jornal dos Municípios.
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