Foi negado, nesta terça-feira (10), pela Justiça paraguaia o pedido da defesa de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis para que eles passassem e cumprir prisão preventiva em regime domiciliar. Os advogados apresentaram um imóvel de um terceiro no valor de US$ 800 mil como garantia para que o juiz Gustavo Amarilla aceitasse a prisão domiciliar, mas ele considerou insuficiente. Ambos estão detidos desde a noite da última sexta-feira (6) na penitenciária Agrupação Especializada da Polícia Nacional, em Assunção, suspeitos de utilização de passaportes falsos para entrar no país e lá devem permanecer.
Funcionários detidos
Foram presos ainda, na manhã desta terça-feira, no Paraguai, três funcionários da Direção Nacional de Aviação Civil e Migração, que permitiram a entrada do empresário Wilmondes Sousa Lira, do ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão Roberto de Assis Moreira, todos com documentos com conteúdo falso. As informações foram confirmadas pelo promotor federal Federico Delfino.
Os três se juntam a Jorge Rodrigo Villanueva Torales (35), um funcionário do Dinac que permitiu o acesso a Wilmondes Souza Lira em 26 de fevereiro, já com documentos contendo conteúdo falso, que havia sido preso na noite desta segunda-feira. O promotor Delfino disse ainda que já localizada a pessoa que teria sido a chave para a adulteração dos documentos. Já foi expedido um mandado de prisão a ser executado em breve. Com redação da Revista Fórum e dados da Folha.