O bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, gravou um vídeo no qual assegura a versão de um médico que desacredita dos alertas sobre a gravidade da disseminação do novo coronavírus. A mensagem do dono de um dos maiores templos religiosos foi distribuída em grupos de WhatsApp no último domingo (15), segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.
Em vídeo, Macedo diz que tudo não passa de uma estratégia de Satanás e da mídia para induzir as pessoas ao pânico. O bispo introduz o vídeo dizendo ter “excelente notícias” que “vêm de um médico, um cientista que tem a falar a respeito do coronavírus. Na sequência, apresenta o depoimento do patologista Ben Schmidt, que foi divulgado pelo médico em seu canal do YouTube e que já foi apagado depois de o profissional ser acusado de disseminar notícias falsas sobre a doença.
“Meu amigo e minha amiga, não se preocupe com o coronavírus. Porque essa é a tática, ou mais uma tática, de Satanás. Satanás trabalha com o medo, o pavor. Trabalha com a dúvida. E quando as pessoas ficam apavoradas, com medo, em dúvida, as pessoas ficam fracas, débeis e suscetíveis. Qualquer ventinho que tiver é uma pneumonia para elas”, diz Macedo no vídeo que circula na rede social”, diz Macedo.
“Todo mundo está apavorado. […] Não há razão para isso. As pessoas estão apavoradas com algo que verdadeiramente não condiz com a realidade que a mídia tem jogado no ar. O pavor que a mídia tem usado pra levar as populações, as nações apavoradas com respeito a esse vírus por trás dessa campanha toda do coronavírus exite um interesse econômico. E onde há interesse é econômico, aí tem”, continua o bispo.
Schmidt, por sua vez, contraria dados divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) ao afirmar que o vírus “está muito longe de ser letal” e que “não faz mal a ninguém”. “A gente morre de tantas coisas, mas de coronavírus a gente não morre. Não morre porque Deus não quis”, disse. De acordo com Mônica Bergamo, procurada, a assessoria da Igreja Universal do Reino de Deus não se manifestou. Com informações de Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.