O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, balançou forte nesta segunda-feira (6), mas não irá cair, ao menos por ora, conforme publicou a revista Veja. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já tinha se decidido pela exoneração do principal nome do governo no combate ao coronavírus, mas no final da tarde foi convencido por militares de que a melhor decisão seria manter o ministro por enquanto.
Os generais Braga Netto, Luiz Ramos, Fernando Azevedo e Silva e o almirante Flávio Rocha fecharam posição contra a demissão de Mandetta. Eles aconselharam Bolsonaro a reconsiderar a sua decisão em razão de uma série de consequências negativas, dentre elas o risco de que um pedido de impeachment fosse acolhido pelo Congresso Nacional.
Os militares deixaram Mandetta se defender das acusações de radicalismo na defesa da tese do isolamento, contrariando posição de Bolsonaro, e minimizaram as queixas dos setores da economia que estão sofrendo mais com as restrições.
O deputado federal Osmar Terra, ex-ministro da Cidadania, a imunologista e oncologista Nise Yamaguchi, diretora do Instituto Avanços em Medicina, e o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, são apontados como favoritos a ocupar o cargo. Terra, inclusive, já teria ligado para alguns governadores para anunciar a decisão do presidente. Jornal da Chapada com dados da Revista Veja e do Antagonista.
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