Como se não bastassem os transtornos ocasionados pela pandemia do novo coronavírus, nas últimas semanas, moradores do município de Lençóis, principalmente do distrito de ‘Tanquinho’, estão reclamando que várias pessoas apresentaram sintomas de dengue, zika e chikungunya, endemias transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A principal forma de prevenção é o combate aos mosquitos, eliminando os criadouros de forma coletiva com participação comunitária e o estímulo à estruturação de políticas públicas efetivas para o saneamento básico e o uso racional de inseticidas.
Segundo informações, a prefeitura de Lençóis já solicitou, desde o mês de março deste ano, por mais de quatro vezes, o carro fumacê ao Governo do Estado, mas até o momento não houve respostas. Vale salientar que no fechamento desta matéria, o Jornal da Chapada tentou contato com a Base da 27ª Diretoria Regional de Saúde (Dires) em Seabra. No primeiro momento, conseguimos falar com ‘Tainá’, que passou a ligação para ‘Midiã’, essa última, antes de passar a ligação da reportagem para o técnico responsável, que não atendeu, informou que a demanda de Lençóis já havia sido encaminhada ao governo estadual. Após isso, não foi possível falar com mais ninguém.
Para amenizar o problema, que também é uma urgência de saúde pública, a prefeitura de Lençóis vem fazendo a sua parte com a realização de mutirões de combate ao mosquito, limpeza de áreas e campanhas de conscientização da população para eliminação de focos. Um exemplo, é a área do antigo clube Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), onde a prefeitura precisou realizar o aterramento das piscinas que estavam há anos abandonadas e servindo de possíveis criadouros do Aedes aegypti.
Ainda segundo informações, a gestão municipal em Lençóis também comprou dois motores pulverizadores de inseticidas (conhecidos como ‘Fumacê’) e já solicitou, por mais de quatro vezes, o veneno que é fornecido exclusivamente pela Dires (Governo do Estado), mas também não obteve resposta. O Jornal da Chapada abre espaço para a posição do governo estadual sobre o assunto, já que as repartições na região não querem falar sobre o assunto.
Jornal da Chapada