“Estão aumentando o número de pessoas jovens mortas na periferia e os crimes de racismo no Brasil. Isso por conta da falta de política pública, educação e de representatividade deste governo desastroso de Jair Bolsonaro. O país está entregue a um fascista e genocida com uma cúpula de ministros incompetentes que incentivam o ódio e o crime contra instituições, o movimento negro e contra o desenvolvimento da sociedade”. A fala indignada é do vereador de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), que voltou a se pronunciar nesta terça-feira (16) sobre as mortes de jovens negros em bairros periféricos e o aumento de casos de crime de racismo no Brasil.
Suíca destaca que a morte do adolescente João Pedro Mattos, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, remete a outros casos sem solução e/ou sem punição dos envolvidos. “João Pedro, Ágatha Félix, Dyogo Costa, Eduardo de Jesus, são crianças e adolescentes mortos e que não tiveram atenção da mídia como quando um turista francês morre aqui no país. É um absurdo o número de casos de pessoas mortas sem apuração e punição, desde sempre isso acontece e agora voltou a intensificar. Isso precisa ser modificado pela estrutura governamental e social. Bolsonaro é um problema para se resolver essas questões, ele só faz incentivar os crimes e travar o desenvolvimento da sociedade”, dispara o edil petista.
Em um caso mais recente de racismo contra o músico paulista Dexter, amigo pessoal do vereador soteropolitano, a internet foi outra vez meio de disseminação de agressões racistas contra o povo negro. “Não podemos baixar a cabeça para isso. Dexter foi chamado de macaco em suas redes sociais, foi ofendido, mas como eu, ele reagiu e descobriu que o agressor é um adolescente de 15 anos. Ele pediu desculpas, mas o crime já tinha sido cometido. Internet não é terra de ninguém, foi rastreado e identificado. Ele é do Rio de Janeiro. É muito triste ver onde nossa juventude tem buscado se espelhar, e Bolsonaro tem parte nisso sim, ele que incentiva essas sandices e distorce os valores que deveríamos preservar em todos os setores”. As informações são de assessoria.