Na última segunda-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o governo federal vai negociar com a Câmara dos Deputados e com o Senado um novo valor para a quarta e a quinta parcelas do Auxílio Emergencial, mas que não tem como manter o valor de R$600.
A ajuda repassada pela União foi estabelecida durante a pandemia do novo coronavírus, a fim de auxiliar famílias de baixa renda e trabalhadores autônomos a se manterem durante o período de restrição de atividades e isolamento social.
Em entrevista concedida após evento de lançamento do canal de TV Agromais, da Bandeirantes, o presidente informou: “União não aguenta outro desse mesmo montante que por mês nos custa cerca de 50 bilhões de reais. Se o país se endividar demais, vamos ter problema”,
“Vai ser negociado com a Câmara, presidente da Câmara, presidente do Senado, um valor um pouco mais baixo e prorrogar por mais dois meses talvez a gente suporte, mas não o valor cheio de 600 reais”, completou. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já defendeu publicamente a manutenção do valor de 600 reais nas futuras parcelas do auxílio emergencial.
Bolsonaro é a favor da aprovação do novo marco do saneamento, citando essa questão como a “mais importante neste momento” em tramitação no Congresso. Ele citou que o país tem quase 100 milhões de pessoas que não tem água encanada e esgoto. Para ele, ao se melhorar essa questão, se dá um alívio em relação à saúde diante de doenças relacionadas ao saneamento. Com informações da Folha.