O quase ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, se demitiu antes mesmo de assumir o cargo no governo Bolsonaro (sem partido). Nesta terça-feira (30), a polêmica teve fim com a carta de demissão dele, e as críticas às atitudes de Decotelli continuam. O deputado estadual Marcelinho Veiga (PSB) foi irônico ao se pronunciar sobre o caso.
“Aguardei, pois queria saber qual seria a posição dele. Só faltou dizer que fez supletivo. As universidades que ele citou no currículo emitiram nota desmentindo que tivesse concluído doutorado e pós-doutorado. Depois do fiasco que foi a gestão de Abraham Weintraub, que fugiu para os Estados Unidos, agora o governo Bolsonaro passa por mais esse vexame”, dispara Veiga.
Além de ser desmentido por instituições como as universidades de Rosário (Argentina) e a de Wüppertal (Alemanha), Carlos Alberto Decotelli também mentiu sobre ter sido professor e pesquisador da Faculdade Getúlio Vargas (FGV). A própria unidade emitiu uma nota negando.
“Como se não bastasse, o quase ministro da Educação ainda é acusado de plágio. Até o título de mestre em economista que ele tem foi questionado”, completa Marcelinho. A acusação contra Decotelli pesa após ele ter copiado trechos inteiros de um relatório sem citar a fonte do conteúdo. As informações são de assessoria.