‘Caititu 2 e 3’, ‘Corrupião 3’, ‘Carcará’ e ‘Ventos de São Januário 20 e 21’ são os parques eólicos que entraram em operação comercial no primeiro semestre deste ano na Bahia. Os seis novos empreendimentos estão localizados nos municípios de Pindaí e Campo Formoso, aumentando para 171 parques em funcionamento distribuídos por 20 cidades. O estado se mantém na liderança da geração de energia elétrica a partir da fonte dos ventos no Brasil.
O potencial eólico do território baiano contribui para a atração de negócios por meio das empresas do setor energético. Desde 2012, o montante investido nos parques em atividade foi de R$ 16,5 bilhões. Os empreendimentos foram responsáveis pela produção de 4.750.311,04 MWh de energia elétrica entre janeiro e maio deste ano, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A Bahia gerou 31,8% do total do país na força dos ventos, o que seria capaz de atender 8,3 milhões de residências.
O secretário de Infraestrutura da Bahia, Marcus Cavalcanti, comemora o avanço do setor no estado. “As fontes renováveis são responsáveis por cerca de 90% da capacidade instalada de geração de energia elétrica no território baiano. Até o fim de 2020, mais dois empreendimentos eólicos entrarão em atividade no município de Campo Formoso. Os novos parques são Ventos de São Januário 04 e 22 e vão contribuir para a consolidação da produção energética do estado”.
“A Bahia tem se tornado uma locomotiva de desenvolvimento no país e o setor de energias renováveis é um dos responsáveis por este cenário. Além da liderança nacional no setor, parques eólicos e solares que estão em operação no estado já criaram mais de 55,5 mil empregos diretos na fase de construção. Além de gerar emprego e renda nos municípios e ter transformado a paisagem no semiárido baiano, a energia renovável não polui e ajuda a diversificar a matriz elétrica do país”, diz o vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico.
De acordo com dados do Informes de Energias Renováveis da SDE, há atualmente na Bahia 54 parques eólicos em construção e outros 70 parques em construção prestes a se iniciar. A previsão é que, juntos, possam injetar R$ 13,2 bilhões em investimentos no estado e gerem 53,2 mil empregos diretos e indiretos. Já no setor solar fotovoltaico, 44 parques estão prestes a começar a construção, com investimentos previstos na ordem de R$ 6 bilhões e possível abertura de 21,2 mil postos de trabalho na fase de construção dessas usinas. Com os novos parques, a Bahia pode alcançar 1,6 GW de potência instalada em solar, até 2024, e 7 GW de potência instalada, em eólica, até 2025.
Energia Solar
Além da fonte dos ventos, a Bahia também permanece em primeiro lugar no ranking da geração solar no país. O território baiano possui 31 empreendimentos em funcionamento e nos quais foram aplicados R$ 4 bilhões por empresas do setor nos últimos oito anos. De acordo com o ONS, os parques instalados em oito municípios produziram 718.247,04 MWh de energia elétrica de janeiro até maio de 2020. O dado representa 30,9% do valor gerado pela fonte solar fotovoltaica no Brasil e teria capacidade de atendimento para cerca de 880 mil residências. As informações são de assessoria.