A decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de recorrer à Advocacia-Geral da União para defender bolsonaristas que tiveram suas contas banidas do twitter pelo uso de ‘fake news’ e discurso de ódio provocou reação imediata do ex-deputado Jean Wyllys, que se exilou após ser alvo do ‘gabinete do ódio’.
“Isso é uma confissão de que ele é o chefe da organização criminosa? É a confirmação de que ele não atua sem a rede de mentirosos, assediadores e ameaçadores? É a ratificação pública de que o Poder Executivo está ocupado por bandidos? E ainda usando o dinheiro do povo pra isso?”, questionou.
Jair Bolsonaro informou na noite do último sábado (25) que entrou com uma ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar liberar as contas de bolsonaristas bloqueadas pelo Twitter e pelo Facebook, após decisão do ministro Alexandre de Moraes.
“Agora às 18h, juntamente com a AGU [Advocacia-Geral da União], entrei com uma Adin [Ação Direta de Inconstitucionalidade] no STF visando ao cumprimento de dispositivos constitucionais. Uma ação baseada na clareza do Art. 5° [da Constituição], dos direitos e garantias fundamentais”, postou Bolsonaro em sua página no Facebook.
“Caberá ao STF a oportunidade, com seu zelo e responsabilidade, interpretar sobre liberdades de manifestação do pensamento, de expressão, … além dos princípios da legalidade”, acrescentou.
Entre os apoiadores de Bolsonaro que tiveram suas contas bloqueadas estão Roberto Jefferson, Luciano Hang, Sara Winter e Allan dos Santos. As informações são do site Brasil 247.