Em meio à pandemia, com suas portas fechadas e contas atrasadas desde fevereiro, o premiado Balé Folclórico da Bahia lança uma campanha virtual para arrecadar recursos, no mês em que comemora 32 anos de fundação. Para ajudar a manter a companhia de dança afro-baiana, que já levou o nome da Bahia para o mundo, as doações de qualquer valor podem ser feitas até o dia 30 de setembro de 2020, de maneira pratica, rápida e segura, através do site.
Parte da renda que mantém o grupo é proveniente dos shows diários realizados na sede da companhia, no Teatro Miguel Santana, no Pelourinho, com público formado por turistas brasileiros e estrangeiros de todas as partes do mundo, bem como das turnês internacionais, especialmente, as temporadas nos Estados Unidos, onde o Balé tem uma trajetória sólida e marcante. “Com os shows e turnês suspensos e sem perspectiva de volta imediata, o Balé corre o risco de encerrar suas atividades e sua história”, desabafa Vavá Botelho, fundador e diretor geral do BFB.
“Esperamos conseguir mobilizar e sensibilizar a sociedade e os empresários para a manutenção da companhia neste momento tão difícil”, afirma Vavá Botelho. Durante esse período de isolamento social, o Balé tem realizado lives com artistas e personalidades da cena cultural, sempre às terças e quintas-feiras. Para ficar por dentro da programação, datas e horários das lives, siga a página do Balé Folclórico da Bahia no Instagram @bfdabahia
Sobre o Balé Folclórico da Bahia
O premiado Balé, que completa 32 anos em agosto de 2020, já se apresentou em mais de duzentas cidades e 24 países, incluindo Estados Unidos, Itália, Inglaterra, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Nova Zelândia, Austrália, Alemanha, França, Holanda, Suíça, México, Chile, Colômbia, Finlândia, Suécia e África do Sul, dentre outros. “Seguramente, somos um dos principais embaixadores da cultura popular brasileira e afro-baiana para o mundo”, destaca Vavá.
Com sede no Pelourinho, em Salvador, o BFB é a única companhia de dança folclórica profissional do país. Os 40 integrantes da companhia – dançarinos, músicos e cantores – recebem preparação técnica para dança, música, capoeira, canto e teatro. Para preservar e divulgar as principais manifestações folclóricas da Bahia, o Balé desenvolveu uma linguagem cênica que parte dos aspectos populares e atinge questões contemporâneas.
O Balé também possui um segundo corpo de baile, que realiza espetáculos, há 25 anos, diariamente, no Teatro Miguel Santana, no Pelourinho, tendo como público, principalmente, turistas estrangeiros e de outros estados do Brasil. Ao longo dos seus 32 anos, o Balé Folclórico da Bahia já formou mais de 700 bailarinos.
A maioria deles de origem muito simples, que aprenderam os primeiros passos de dança no Balé e hoje brilham em grandes companhias internacionais do mundo. “Além do trabalho artístico, temos uma função social”, afirma Vavá Botelho. “Poucas companhias de dança privadas sem patrocinador regular conseguem existir por tanto tempo, mantendo um nível de excelência técnica tão elevado e respeito do público e da crítica”, afirma Vavá.
Para colaborar com o Balé Folclórico da Bahia, as doações de qualquer valor podem ser feitas através do site ou através do link na bio do instagram @bfdbahia (vaka.me/1214435). As informações são de assessoria.