Discutir os passos que a comunidade do Vale do Capão deverá tomar em relação à crise sanitária da covid-19. Esse foi o assunto principal da reunião no prédio da escola Rufino Rocha, no último sábado (15), com a presença de membros do Conselho de Gestão do Capão (CGC), secretarias de Saúde, do Meio Ambiente e Turismo e moradores do distrito de Caeté-Açu, no município de Palmeiras, na Chapada Diamantina.
O cenário descrito pelo atual secretário de Saúde, Walney de Paula, com dados estatísticos, “é que Bahia é o segundo estado do Brasil com maior número de casos confirmados de covid-19”. Os dados apresentam uma visível subida exponencial nos números. Portanto, o secretário acha precipitadas algumas decisões atuais do governador do Estado, Rui Costa (PT), conforme ata publicada no perfil do CGC.
“Embora cidades como Lençóis e Mucugê estejam planejando a reabertura, Walney explicou que a decisão da Secretaria de Saúde será manter o município ainda fechado para visitação turística, ao mesmo tempo que se observa o quadro das cidades que estão optando pela reabertura nesse momento”, aponta nota do CGC em rede social.
Uma outra reunião está prevista para o dia 15 de setembro, junto com a pasta de Saúde e o Comitê de Crise de Palmeiras, para reavaliar o cenário geral. No entanto, o líder da pasta foca em construir um caminho seguro para o retorno das atividades.
Ainda segundo informações, o Vale do Capão é o lugar mais afetado com o fechamento do Parque Nacional da Chapada Diamantina, já que a economia local gira em torno do turismo, mas em contrapartida a região é menos afetada pelo vírus. Outra questão levantada é a assistência caso ocorra casos graves da doença.
“O município não conta com ambulância equipada com respiradores, e equipamentos necessários para transferência de paciente em estado grave”, frisa a publicação, ao detalhar os casos.
O conselho destaca que há uma pressão sobre o secretário de Turismo e Meio Ambiente, ‘Nininho’, para a reabertura do turismo no município. No entanto, foi garantido ao conselho que o momento, agora, é importante e a comunidade deve começar a se informar sobre os protocolos de funcionamento de cada seguimento do comércio.
Jornal da Chapada