Por meio de pronunciamento no Palácio Laranjeiras, nesta sexta-feira (28), o governador Wilson Witzel (PSC-RJ) declarou, que está “indignado” com afastamento do cargo. Witzel se diz perseguido pelo governo federal e fez ataques ao ex-secretário Edmar Santos, preso pelas denúncias de corrupção na Saúde – e delator do governador.
“Mais uma vez quero manifestar a minha indignação e uma busca e apreensão e, mais uma vez, é uma busca e decepção. Não encontrou um real, uma joia, simplesmente mais um circo sendo realizado”, disse Witzel. “Você não pode afastar um governador com a suposição de que ele vai fazer algo”. Veja o pronunciamento completo aqui.
Enquanto isso, novas denúncias apontam que escritório da primeira-dama recebeu R$554 mil suspeitos de serem propina para Witzel. O Ministério Público Federal (MPF) afirma que o escritório de advocacia da primeira-dama Helena Witzel era utilizado para intermediar o pagamento de propina para o governador seu marido Wilson Witzel.
O escritório, que não tinha nenhum outro funcionário, recebeu R$ 554 mil suspeitos de ser propina entre 13 de agosto de 2019 a 19 de maio de 2020. Desse montante, R$ 74 mil foram repassados diretamente para o governador. O casal está entre os denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção na área da saúde.
A primeira-dama também foi alvo de mandado de busca e apreensão no palácio das Laranjeiras. A ação da Polícia Federal (PF), batizada de Tris in Idem, é decorrência das investigações da Operação Favorito e da Operação Placebo — ambas realizadas em maio, e da delação premiada de Edmar Santos, ex-secretário de Saúde.
A defesa de Helena Witzel disse que prefere não se posicionar enquanto não tomar conhecimento integral do que justificou essa nova ação de busca e apreensão em que nada foi encontrado. Ainda segundo a defesa, a operação é criticável sob todos os aspectos. Veja a matéria completa aqui. Jornal da Chapada com informações do portal G1.