O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar a compra de vacinas contra o novo coronavírus nesta sexta-feira (30) em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. No mesmo dia, ele desautorizou o vice-presidente Hamilton Mourão sobre a compra da CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa SinoVac e o Instituto Butantã.
“Está acabando a pandemia, acho que ele [João Doria] quer vacinar o pessoal na marra rapidinho, porque vai acabar e ele fala: ‘acabou por causa da minha vacina’. Tá ok? O que está acabando é o governo dele, com toda certeza”, disse Bolsonaro, segundo O Globo.
No início da semana, Bolsonaro disse acreditar que seria mais barato investir na cura do Coronavírus do que na vacina e também questionou a “pressa” no desenvolvimento do imunizante. Apoiadores do presidente pretendem organizar protesto contra a Coronavac e contra Doria, promotor da parceria do Butantã com a Sinovac.
O Brasil tem apresentado uma média móvel de 439 mortes diárias segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa. Apesar dos numeros estarem menores que o auge da pandemia, eles ainda são altos. Além disso, a declaração acontece em meio a uma segunda onda que atinge os países europeus com números superiores aos registrados no primeiro semestre.
Vacina
Nesta sexta, o presidente e o vice voltaram a se contradizer em declarações públicas. Enquanto Mourão afirmou que o Brasil compraria a CoronaVac, Bolsonaro se impôs: “A caneta é minha”. As informações são da Revista Fórum.