Senador utilizava três formas diferentes para desviar as quantias de quando era deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Segundo informações do Estadão, a acusação é por Flávio Bolsonaro ter desviado da Alerj a quantia de R$6 milhões, nomeando e mantendo ‘funcionários fantasmas’. No esquema, os ‘fantasmas’, devolviam a maior parte do seu salário, tendo cargos comissionados, a famosa ‘rachadinha’.
Luiza Sousa Paes, ex-assessora do senador, em depoimento admitiu ser funcionária fantasma quando trabalhava no gabinete de Flávio e afirmou que tinha que devolver mais de 90% do salário que “recebia”.
O MP-RJ pediu à Justiça que Flávio Bolsonaro seja condenado, perdendo todos os bens que tenham relação com os supostos crimes, ainda perdendo o exercício do cargo público por período de oito anos e pelos supostos crime de peculato, o senador, Coronel Braga e Queiroz, devolva os R$6,1 milhões.
Queiroz, principal assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj, estava escondido num sítio em Atibaia (SP) que pertencia a Frederick Wassef, advogado que deixou a defesa de Flávio, quando foi preso no dia 18 de junho. O ex-assessor fazia transferências, através de pagamento de despesas da família do senador, ainda os depósitos nas contas de Flávio e a esposa, além de transações imobiliárias.
O total desses pagamentos, segundo MP-RJ chegou em R$2 milhões. Entre 2014 e 2017, Queiroz teria feito estranhas movimentações bancárias, segundo relatório do COAF (Conselho de Atividades Financeiras), e R$7 milhões foram gastos nesse período. Jornal da Chapada com informações do Estadão.