O Hospital Regional de Juazeiro (HRJ) será duplicado com a construção de 144 novos leitos. O projeto já está pronto e a obra será licitada no início do ano. O anúncio foi feito pelo secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, na manhã desta segunda-feira (23) após inspecionar a unidade, acompanhado do assessor corporativo das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), Sérgio Lopes, representando a nova gestora.
Atualmente a Osid já administra hospitais do Governo do Estado em Irecê, Barreiras e Santa Rita de Cássia. “As obras de duplicação terão início em 2021 e ao seu término, o hospital terá 270 leitos entre clínicos e de UTI, sendo um dos maiores da Bahia”, afirma o secretário, ao pontuar ainda que o governador Rui Costa tem investido na ampliação e descentralização de estruturas e serviços de alta complexidade em todas as regiões, em especial nas áreas de cardiologia, neurocirurgia e oncologia.
Recentemente, o Governo do Estado inaugurou o Hospital do Câncer de Juazeiro, que é uma estrutura anexa ao HRJ e teve investimento superior a R$ 30 milhões entre obras e equipamentos. “Aqui oferecemos atendimento a pacientes com todos os tipos de câncer e em todas as fases da doença, desde o diagnóstico, passando pela cirurgia e o tratamento. Em breve estará disponível o primeiro serviço de radioterapia e braquiterapia do interior baiano”, ressalta Vilas-Boas.
O acelerador linear, equipamento utilizado no tratamento radioterápico, será instalado na unidade e tem capacidade para realizar 43 mil sessões de radioterapia por ano.
Nova gestão
Com a experiência de realizar 3,5 milhões de atendimentos ambulatoriais por ano apenas no Hospital Santo Antônio, em Salvador, bem como 38 mil internações nas unidades que administra na capital e no interior, a Osid assume a partir de hoje a gestão do Hospital Regional de Juazeiro.
“O nosso compromisso sempre foi a excelência na gestão, acolhimento e atendimento humanizado. No momento, nesta fase inicial, faremos o inventário dos equipamentos, estoques de insumos e medicamentos, bem como análise dos contratos vigentes”, afirma Sérgio Lopes. As informações são de assessoria.