Maria do Socorro Barreto, ex-presidente do Tribunal da Justiça da Bahia (TJ-BA), presa há um ano na Operação Faroeste, da Polícia Federal (PF), continua recebendo salários e benefícios que somam R$459 mil, segundo informações do portal Uol.
O valor leva em conta o recebimento de benefícios como abonos e gratificações, em valores brutos, sem os descontos da Previdência e do IR (Imposto de Renda). Apesar da prisão e do afastamento da ex-presidente do TJ-BA, os pagamentos não são ilegais.
Hoje, o salário de um desembargador no TJ-BA é de R$ 35.462,22. A categoria pode receber até 90,25% da remuneração de um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), que é de R$ 39.293,00, teto do funcionalismo.
A prisão de Maria do Socorro foi um desdobramento da operação deflagrada em 19 de novembro, que apurava um esquema de vendas de sentenças relacionadas à grilagem de terras no oeste da Bahia.
Na época da prisão, em Salvador, a PF encontrou na casa da desembargadora um grande estojo, do tipo mostruário, com anéis, relógios (com estampa de uma grande marca de luxo), brincos, além de um colar de ouro com aparente valor de mercado.
No imóvel, também foram localizados vários quadros, incluindo alguns embalados e anotações sobre processos judiciais, com indicação de postura a ser adotada. Além de ficar contatado que ela movimentou R$1.790.88,82 sem declarar origem e destino (lembre aqui).
Atualmente Maria do Socorro Barreto está presa, preventivamente, no Complexo da Papuda no Distrito Federal. Jornal da Chapada com informações do Portal Uol. Texto atualizado para corrigir informações.