Profissionais de limpeza urbana, coleta e transporte de resíduos sólidos domiciliares e comerciais do município de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, foram às ruas nesta terça (5) e quarta-feira (6) para cobrar seus direitos trabalhistas. Isso porque a empresa ‘Construpoli’, que prestava serviços para o município há 4 anos, teve o contrato finalizado no dia 31 de dezembro de 2020 e não pagou os direitos dos trabalhadores. E a prefeitura, com dispensa de licitação, contratou outra empresa para os serviços. O protesto foi endossado pela direção do SindilimpBa, sindicato que representa a categoria no estado baiano.
Para a coordenadora-geral Ana Angélica Rabello, a situação é preocupante e mais um problema de gestão para ser resolvido com urgência para que os profissionais não tenham ainda mais prejuízos. Ela aponta que o corpo jurídico do sindicato está em constante contato com o grupo de trabalhadores. “Estamos tentando resolver os problemas dos pagamentos e, também, da garantia dos empregos dos trabalhadores. Eles precisam ser reintegrados urgente, não podem começar o ano desempregados. Ainda mais em uma situação crítica que vivemos no país com essa pandemia”, destaca Ana.
Com o fim do contrato da ‘Construpoli’, a prefeitura de Teixeira de Freitas contratou a ‘A S Engenharia’ para executar os serviços de limpeza pública, coleta e transporte de resíduos sólidos com dispensa de licitação no valor mensal de R$ 2.293.473,60. O contrato tem prazo de vigência de 120 dias e já começou a contar da última segunda-feira (4). “É um absurdo uma situação dessa. Não foi feito reunião, não foram feitos pagamentos dos direitos e os trabalhadores não podem ficar prejudicados. É preciso uma solução urgente. O SindilimpBa apoia o protesto e vai defender os trabalhadores”, completa Ana Angélica.