Uma das principais estratégias de enfrentamento à fome no país, o Programa de Aquisição de Alimentos fechou 2020 com número expressivos e milhares de famílias beneficiadas com alimentação saudável e de qualidade. Executado na Bahia pelo Governo do Estado em parceria com os municípios, o PAA foi responsável pela distribuição de 4,9 milhões de quilos de alimentos e 5,5 milhões de litros de leite.
Mais de 213 mil famílias foram beneficiadas por alguma das duas modalidades do PAA. Uma atua na distribuição de alimentos, comprados de agricultores familiares, para famílias em situação de vulnerabilidade social. A outra realiza a doação de leite, também comprado de produtores locais, para famílias e entidades socioassistenciais.
“O PAA completou 17 anos promovendo justiça social, combatendo a fome e atuando para garantir à milhares de pessoas uma alimentação digna. O programa é um exemplo de ação de segurança alimentar e garantia de direitos. Aqui na Bahia o programa tem uma importância fundamental para a população que mais precisa”, explicou o secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia, Carlos Martins, pasta responsável pela execução do programa.
O PAA na modalidade alimentos está presente em 263 municípios baianos, enquanto a modalidade leite marca presença em 89 municípios. No total, são quase 5 mil agricultores familiares e produtores de leite que fornecem alimentos ao programa em todo o estado.
O investimento, que chega a R$ 27 milhões, é fruto de convênio com o Ministério da Cidadania e conta com contrapartida do Governo do Estado. Em 2020, a SJDHDS entregou ainda 50 kits de equipamentos e veículos para os municípios fortalecerem a execução do programa. O programa contou ainda com uma nova etapa emergencial, iniciada no segundo semestre de 2020, que ajudou a mitigar os efeitos da pandemia em diversos municípios baianos.
Na SJDHDS, a Superintendência de Inclusão e Segurança Alimentar é responsável pela gestão do programa. Para a superintendente Rose Pondé, “o PAA é um instrumento fundamental no combate à fome, mas também na geração de renda, que se dá com a compra da produção desses agricultores familiares. A geração de renda e trabalho têm um forte efeito positivo nas economias locais”. As informações são de assessoria.