O Ministério da Saúde da Argentina anunciou nesta terça-feira (9) a autorização para uso emergencial da vacina Covishield, desenvolvido pelo Instituto Serum da Índia. Se trata do terceiro imunizante contra covid-19 (infecção causada pelo coronavírus SARS-CoV-2) adquirido pelo governo de Alberto Fernández, que iniciou seu processo de vacinação em dezembro, com a vacina russa Sputnik V, e depois também recebeu lotes da vacina Pfizer/BionTech.
Segundo o Ministério da Saúde argentino, a vacina Covishield foi avaliada pela ANMAT, (Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica, órgão similar à Anvisa no Brasil) e contou com a aprovação unânime dos especialistas.
O comunicado que divulgou a autorização lembrou que o imunizante indiano foi desenvolvido pelo Instituto Serum a partir de intercâmbio de tecnologia com a Universidade de Oxford, que enviou as bases do estudo que levou à criação da vacina que está sendo comercializada pela farmacêutica AstraZeneca. No entanto, a Covishield possui algumas diferenças com relação ao produto britânico.
A ANMAT também alega que a vacina indiana é a mais barata do mercado – cada dose custa apenas 5 dólares – e seu armazenamento é o mais simples, e não requer resfriamento em altíssimas temperaturas para sua conservação – como a vacina Pfizer/BionTech, que precisa ser mantida a -70º graus celsius.
Além dessa, a Argentina também pretende adquirir doses da terceira vacina chinesa, prestes a ser lançada no mercado, que foi desenvolvida pelo laboratório Sinopharm. Essa compra seria parte de um acordo realizado entre os presidentes Alberto Fernández e Xi Jinping, no princípio de janeiro. As informações são do site da Revista Fórum.